sábado, 1 de dezembro de 2012

Michel rodrigues


quinta-feira, 22 de março de 2012

muito interessante

MUITO INTERESSANTE!!!

Cinco informações úteis não divulgadas! Principalmente a QUARTA

1. Certidões: quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
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4. Multa de Trânsito: essa você não sabia.
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

5. Importantíssimo: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

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Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

história de tubarão

http://www.tubarao.sc.gov.br/f/a-cidade/Historia-da-Cidade.pdf
imagens no site
Amadio Vettoretti

O rio Tubarão, deu nome à cidade. Tubarão é uma corruptela ou

adaptação verbal do vocábulo tupi guarani – Tubá-Nharô (Pai

Feroz). Tuba-Nharô era o nome do rio assim conhecido pelos

índios. A época que assim o denominaram é desconhecida.

Perde-se na noite dos tempos.

Por volta de 1773, a Esquadra Espanhola fecha a barra da lagoa

dos Patos, tornando-se necessária a abertura de outro caminho

ligando Lages a Laguna, o que deu origem a Tubarão. A primeira

denominação oficial foi Poço Grande do Rio Tubarão, tornando-se

o quinto Distrito de Laguna.

O povoamento de Tubarão está acentuado sobre duas bases

históricas: A abertura do caminho entre Lages e Laguna (1773) e a

Concessão de Sesmarias (1774).

Em 5 de agosto de 1774, foram doadas duas Sesmarias, situadas

no atual Perímetro Urbano: uma ao Capitão João da Costa

Moreira, outra ao Sargento Mor Jacinto Jaques Nicós, sogro do

primeiro. Esta é a data marco de povoamento. A partir de 1773, da

região serrana, desciam mulas carregadas de charque, queijo e

outros produtos de menos importância que paravam no Poço do

Rio Tubarão, também conhecido como "Paragem do Poço

Grande", ou "Paragem de São João". Os barcos, partindo de

Laguna, subiam o rio transportando sal, tecidos, ferro e peixe

seco. Atracavam no dito "Porto" do Poço Grande, onde

cambiavam as cargas, completando assim a rota Lages - Porto de

Laguna. Naquela paragem e proximidade, tomava-se necessária a

construção de algumas feitorias para dar abrigo aos viajantes,

mercadorias, arreios e, por lógica, a morada obrigatória de

famílias. Tanto Poço Grande, como o Poço Fundo, localizavam-se

sobre a Sesmaria do Capitão João da Costa Moreira, o pioneiro

fundador de Tubarão. Comprovadamente, o mencionado Capitão

fez benfeitorias agrícolas sobre a sua sesmaria e a do sogro

Sargento Mor Jacinto Jaques Nicós. Ambos requereram aquelas

sesmarias, percebendo a importância estratégica da área. No ano

de 1812, João Teixeira Nunes, residente em Laguna, comprou a

sesmaria da herdeira do Sargento Mor Jacinto Jaques Nicós. Em

1829, doou uma área de 80 braças ao quadro, à Irmandade de

Nossa Senhora da Piedade, com o objetivo de construir a Igreja,

para servir de matriz, desde que se pleiteava a criação da

paróquia.

Por este motivo, foi confundido como fundador da cidade. O

decreto número 32, do governo provincial, criou a Paróquia

(Freguesia) Nossa Senhora da Piedade de Tubarão em, 7 de maio

de 1836. Em 27 de maio de 1870, a Assembléia Provincial

decretou e o Presidente da Província sancionou a lei nº 635, que

criou o Município "do Tubarão", território desmembrado de

Laguna.

A
Comarca de Tubarão foi criada em 1875, instalada no ano

seguinte. Além da criação do Município e da Comarca, a década

de 1870 registra dois fatos responsáveis pelo incremento e o

desenvolvimento no então vasto Município: a imigração européia,

predominando a italiana, seguida da alemã e outros, como

também a formação da Cia. Inglesa "The Donna Thereza Cristina

Railway Co. Ld." (Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina).

Tudo tem uma razão de ser. Em tempo normal, o rio Tubarão era

piscoso, água potável, tranqüilamente navegável, percorrendo

paisagens maravilhosas, podia-se comparar com o pai bondoso

(tuba); no entanto quando ocorria, e ainda acontecem temporais

do leste o rio rapidamente se avoluma em ondas furiosas traga o

que estiver ao seu alcance, transformando-se desta maneira em

“pai feroz “(nharô)”.

O nome do rio está também relacionado com o cacique ou

feiticeiro, cujo comportamento assemelhava-se ao “Pai Feroz”,

segundo os jesuítas. Os missionários entraram em contato com

este famigerado cacique, em l605, na região de Araranguá. Nas

cartas dos Jesuítas, o cacique é treze vezes citado com nome

Tubarão, o qual aprisionava os índios, utilizando o sistema de

guerras tribais ou engodos, para vendê-los aos escravocratas. Os

Missionários jesuítas o classificaram na categoria de bandido que

assaltava (prendia) seus irmãos indígenas.

Os índios que habitavam o litoral catarinense pertenciam ao grupo

Tupi Guaraní, conhecidos por Carijós.

Tubarão Cidade Azul

O dístico TUBARÃO CIDADE AZUL, igualmente está ligado ao rio

Tubarão. O escritor, jornalista e político catarinense encantandose

com a beleza do rio, a limpidez da água que refletia o azul

celeste que contracenava com o conjunto paisagístico em sua

volta, produziu aquela expressão que agradou os tubaronenses. A

citação mais antiga que se encontrou, data o ano de l906.

Histórico

Laguna é base da história de Tubarão.

Em 1684, Domingos Brito Peixoto, “possuidor de fortuna e homem

bom” de S. Vicente, acompanhado de familiares e escravos,

iniciou os fundamentos de uma póvoa em Laguna, a qual foi

denominada “Santo Antônio dos Anjos da Laguna” (“dos Anjos”

não consta na classificação da hagiografia). Havia um objetivo

definido na visão da Coroa: formar a base, a ponta de lança para a

conquista dos pampas, e na seqüência, avançar até a Colônia de

Sacramento, fundada em l680. Posição estratégica, pois que, após

o Porto de Laguna, estende-se a longa praia retilínea, sem

ancoradouros e demasiadamente perigosa para a navegação de

navios à vela. Sendo o último porto, a sentinela avançada de apoio

logístico na expansão ao sul, partiram dali os pioneiros

lagunenses, procurando caminhos terrestres mais seguros.

O estímulo real encontrava eco naqueles paulistas mamelucos e

portugueses, nos quais circulava o sangue dos rijos bandeirantes.

Laguna era um excelente porto pesqueiro, cuja atividade

econômica era relativamente pequena em comparação ao

formidável negócio de gado e muares dos pampas. Este rendoso

comércio fora introduzido na famosa feira de Sorocaba, pelo

extraordinário pioneiro Cristóvão Pereira de Abreu. Em Sorocaba o

gado e muares eram negociados e destinados à zona aurífera de

Minas Gerais.

A partir da década de l720, os lagunenses iniciaram a efetiva

colonização do litoral do Rio Grande do Sul, os primeiros a

receberem sesmarias e formarem estâncias.

Enquanto isso acontecia, não se apresentava nenhuma motivação

econômica que despertasse o interesse para a ocupação e

aproveitamento das terras às margens do Rio Tubarão, Capivari e

Congonhas.

Os constantes deslocamentos dispersaram a população no vasto

território do litoral catarinense e do Rio Grande do Sul. A região da

Laguna ficou com a população reduzida.

A premente necessidade de reforço populacional pressionou o

Governo Português a promover a transmigração do excedente

demográfico do Arquipélago de Açores e Madeira, ocorrido entre

l748 a l756.

O fundamento da póvoa de Tubarão

Percorreu-se quase um século, desde a fundação de Laguna, para

que a área do Município de Tubarão fosse efetivamente ocupada e

economicamente aproveitada.

O dia 5 de agosto de l774 é a data marco que se registra o

nascimento de Tubarão Fundador: Capitão João da Costa Moreira,

natural de Lisboa. Local: atual bairro São João, margem direita.

Em l773, concluiu-se a abertura do caminho que liga Lages a

Laguna. Esta estrada finalizava a rota terrestre no Poço Grande do

Rio Tubarão, também conhecido por “Paragem de São João

“(santo homônimo do capitão) para daí prosseguir de barco até o

porto de Laguna.

Enquanto a picada estava sendo aberta, o Capitão João da Costa

Moreira, que residia na Ilha de S. Catarina, requereu uma

sesmaria de 750 braças quadradas, a qual foi concedida em 5 de

agosto de l774. Esta é a data que foi assinada a carta de

sesmaria, a escritura da época, pelo Governador da Capitania de

S. Catarina, pôr delegação do rei de Portugal.

O inteligente Capitão percebeu que naquela parada obrigatória

dos tropeiros era local apropriado para iniciar um entreposto

comercial que iria abastecer o comércio de Lages. Lages era a

mais importante parada dos tropeiros, onde melhor se

reabasteciam, no longo caminho das tropas que começava em

Viamão e acabava em Sorocaba.

Ali, no Poço Grande, os tropeiros e cargueiros que desciam a

serra transportando no lombo das mulas o charque e o couro,

realizavam seus negócios reabastecendo para retornar com os

produtos da “marinha”, os manufaturados e outros que não

existiam no planalto: tecidos, sal, ferro, aguardente, vinho, vinagre,

farinha de mandioca e peixe seco.

Como era o costume, em todos os pontos de parada de descanso

das tropas e reabastecimento dos tropeiros, construía-se um

galpão para o devido abrigo, de propriedade de um negociante.

Em quase todas estas paradas surgiram cidades. Por igual,

aconteceu em Tubarão. Capitão construiu no Poço Grande a casa

de negócio, a residência, galpão para os tropeiros e até uma casa

de oratório que foi a primeira capelinha de Tubarão.

Nesta casa de oratório celebrou-se, em l786, o primeiro

casamento de Tubarão.

Nubentes: Rita Maria, filha do Capitão Moreira, e o Capitão

Joaquim José Pereira, um dos maiores, senão o maior, fazendeiro

de Lages. É considerado o fundador do município de Painel.

Em l801, o Capitão Joaquim da Costa Moreira, filho do fundador,

recebeu por concessão real, uma sesmaria de uma légua

quadrada, que iniciava no Poço Grande e findava nas

proximidades da Guarda. Com duas sesmarias, os terrenos da

família Costa Moreira iniciavam na rua dos Ferroviários estendo-se

até o atual km 63.

Por volta de l809, os herdeiros do Capitão João da Costa Moreira

venderam os terrenos e se transferiram para Porto Alegre.

Principais compradores: Manoel Correa de Souza, Thomaz

Silveira Pinheiro.

A sesmaria do Sargento Mor Jacinto Jaques Nicós

Em 5 agosto de l774, foi também concedida uma sesmaria do

mesmo tamanho da do Capitão Moreira ao Sargento Nicós,

situada no endereço atualizado entre a rua Esteves Junior e rua

dos Ferroviários. Por desconhecimento da importância de outras

sesmarias, foi a mais badalada da história local.

O sargento Nicós não veio morar em Tubarão. Seu terreno foi

beneficiado pelo Capitão Moreira, seu parente, que cumpriu uma

das cláusulas da carta de sesmaria que obrigava a efetuar a

demarcação e o cultivo no prazo de dois anos, sob pena de perder

o terreno. Em l792, o sargento Nicós faleceu em Desterro. A

sesmaria foi herdada por seu filho, Padre Joaquim José Jaques

Nicós, que viveu sempre em Desterro. Em l809, faleceu o padre

Nicós. Sem deixar descendentes, o terreno retornou a sua mãe,

Ana Joaquina da Encarnação, herdeira ascendente.

Em l8l2, João Teixeira Nunes, residente em Laguna, comprou a

sesmaria de Ana Joaquina. Nesta data, 38 anos após o início do

povoamento, João Teixeira Nunes entrou para a história de

Tubarão. Na data do povoamento, contava apenas 7 anos, o que o

impossibilita de receber o título de fundador ou pioneiro.

No ano de l829, Teixeira Nunes doou três hectares à Irmandade

de Nossa Sra. da Piedade, com o objetivo de construir a igreja que

iria servir de matriz. No documento concedeu aos moradores do

Distrito do Poço Grande do Rio Tubarão, o direito de construir

suas casas no dito terreno mediante o pagamento do aforamento

à Irmandade. A partir desta data, principiou o deslocamento do

embrionário centro urbano do POÇO GRANDE para a colina onde

está situada a Catedral Diocesana.

No topo da colina, o comerciante e latifundiário Thomaz Silveira

Pinheiro, liderou a construção da Igreja, iniciada em l830 e

concluída dois anos depois.

No período entre l773 a l808 foram concedidas mais l5 sesmarias,

situadas nas margens do Rio Tubarão (partindo da Madre até

Raposa, hoje Pindotiba), rio Capivari e Congonhas.

Os Colonizadores

Os colonizadores da região distinguem-se em três ciclos: o

vicentista, o açoriano e a imigração européia, extra Portugal.

O vicentista ou paulista, que se implantaram a partir da fundação

de Laguna em l684, era um grupo heterogêneo formado de

portugueses do ultramar, dos nascidos no Brasil, das gerações de

mamelucos e de escravos de origem africana. Forma o

caldeamento básico do povo brasileiro: o europeu, o índio e o

africano. Esta miscigenação de três etnias tão diferenciadas fez

com que se fundisse também a estrutura cultural. A característica

marcante desta etapa foi o espírito audaz e truculento dos

bandeirantes na expansão do território português, no feroz

apresamento dos índios e sua malfadada escravidão. Este espírito

de conquista e busca de fortunas será a dinâmica das primeiras

gerações dos pioneiros fundadores de Laguna. O gado, a riqueza

do momento, os atraiu para o sul. Acima de tudo, havia o estímulo

e interesse da Coroa.

O açoriano. Esta foi a corrente homogênea e compacta que se

fixou no litoral catarinense entre Imbituba (Vila Nova) e S.

Francisco do Sul. Grupos familiares de riquezas variadas com

predomínio de pobres.

Esta fase causou grande impacto cultural por ser um contingente

numeroso que transmigrou em curto período de l748 a l756,

ocupando uma vasta área habitada por diminuta população. Por

um longo período manteve a hegemonia de suas tradições.

Estando agrupados puderam transferir e perpetuar a cultura

portuguesa que havia se estendido para o arquipélago de Açores.

Habituados ao cultivo em terrenos de formação vulcânica, foram

forçados a se adaptar outra forma desconhecida de plantio.

As promessas do Governo português não se cumpriram. Sem

meios, mantiveram um sistema agrícola rudimentar e rotineiro. Era

forçoso substituir a farinha de trigo pela de mandioca de cultura

indígena, que tomou a posição de alimento básico. Por vários

motivos adversos, sua agricultura foi um pouco alem da

subsistência. Pôr sua formação cultural, somada a outros fatores

também contrários, não se formou um contingente que

desbravasse o interior, que fosse além de sua primitiva área de

ocupação. Fixaram-se ao longo da costa, também próximos às

lagoas e aos rios navegáveis. Apesar de todas as adversidades,

os açorianos nos transmitiram um memorável legado cultural.

Especificamente na área geográfica de Tubarão, os açorianos

foram se fixando através do processo migratório com

deslocamentos da Ilha de S.Catarina e comunidades do continente

nas suas proximidades, e, mais ao sul, Enseada de Brito, Vila

Nova. Ocorria que o porto de Laguna continuava a receber

elementos de Portugal, Santos, Rio de Janeiro; e pelos caminhos

das tropas, via Sorocaba, que, na variante de Lages a Laguna,

vinham os mineiros e paulistas do interior. Em suma, o

povoamento de LAGUNA e Tubarão foi através de uma

miscelânea de portugueses e brasileiros dos mais variado

caldeamento. E nele se incluíam os portugueses oriundos do

Arquipélago de Açores.

Em alguns momentos, exagero da apologia da saga destes bravos

ilhéus tem apresentado os açorianos como membros de uma

nação de língua portuguesa independente como criadores e

portadores da cultura açoriana, quando na realidade é origem

Portugal e européia.

A cultura portuguesa, em toda a sua abrangência e variações,

permaneceu inalterada até o último quartel do século XIX.

Os imigrantes europeus.

A partir do ano de l877, data da vinda da primeira leva de

imigrantes italianos na colônia de Azambuja, patrocinada pelo

Governo Imperial. Em l874, pequeno grupo de alemães iniciou a

colônia espontânea de Braço do Norte, os quais migraram da

colônia de Teresópolis (Águas Mornas) de solo pobre e impróprio,

ali estabelecidos desde l860.

A imigração européia ocorreu, em sucessivas levas, entre l877 a

l893, fixando-se nas três colônias: Azambuja, que se estendeu em

outros núcleos como Urussanga, Treze de Maio (ex-Presidente

Rocha), Cocal do Sul (ex Accioli de Vasconcellos) sob o patrocínio

do Governo Imperial; Colônia Grã-Pará e Nova Veneza, ambas de

iniciativa privada. (Nova Veneza não pertencia ao município de

Tubarão).

Os imigrantes que ocuparam as colônias do sul, aproximadamente

90% eram italianos, os demais alemães, e, em escala diminuta, os

poloneses. Eram camponeses forçados a imigrar por estar

comprometida a sobrevivência em seus países. A pobreza e a

exploração dos proprietários de terras, as extorsivas taxas e

impostos haviam chegado ao extremo. Austeros trabalhadores

sem meios de sobrevivência divisavam na América a sua válvula

de escape e a terra da fortuna. Aqui chegados, sentiram o peso da

ilusão. Havia um consolo que jamais teriam em suas pátrias:

tornaram-se proprietários de terras férteis com abundância de

lenha, sonho que jamais se cumpririam em suas pátrias.

Empurrados ao interior, em terrenos acidentados, com lastimáveis

vias de comunicação. Sem capitais, obrigaram-se a adotar o

sistema da agricultura rotineira e arcaica que há séculos se

utilizava. Por exemplo, adotaram a coivara,” técnica “agrícola de

cultura indígena. Houve, na realidade, um encontro entre

brasileiros e europeus que desenvolviam modalidades agrícolas

arcaicas, utilizando instrumentos obsoletos. A dos imigrantes era

um pouco mais avançada, no entanto não puderam por em prática

de imediato por falta de instrumentos, solo coberto de troncos e

carência de mercado.

Introduziram novas culturas e nova dinâmica de trabalho. Iniciaram

a industrialização utilizando em larga escala o aproveitamento da

força hidráulica. Contribuíram na mudança da dieta alimentar.

Suas manifestações culturais foram mais cultivadas e preservadas

nos centros homogêneos como Urussanga e núcleos adjacentes.

Nas áreas periféricas das colônias em permanente contato com os

nacionais, suas manifestações culturais mantiveram--se sem muita

intensidade até a década de l940, quando foi praticamente

suprimida com a repressão governamental contra os italianos e

alemães.

Em Tubarão, os imigrantes e seus filhos foram chegando aos

poucos, integrando-se à cultura portuguesa, acasalando-se entre

mais abastados, assoberbando-se no mais elevado estrato social,

distanciando-se dos seus compatriotas que permaneceram nas

colônias, chamados depreciativamente de colonos, dando-se por

entender como vocábulo que traduzia ignorância e rusticidade.

Esta miscigenação não encontrou entraves na diferença religiosa.

Este processo provocou um retrocesso e indefinição cultural.

Romperam-se as raízes de ambas as culturas.

Evolução Política e Administrativa

Em l833 foi criado o Distrito do Poço Grande do Rio Tubarão, 5º

na classificação entre os distritos do município de Laguna, quando

se elegeu o primeiro Juiz de Paz, Alferes Antônio José Bitencourt,

a primeira autoridade instituída no território tubaronense. Limites

do distrito:

“... compreende desde o primeiro morador na embocadura do

mesmo rio, acima da Carniça, entrando os moradores que houver

no rio da Madre para cima até os limites da vila de Lages,

compreendendo Congonhas e os moradores de ambos os lados

do Rio Capivari até a fazenda do cidadão José Martins Galego,

sendo este exclusível (sic)” (Ata da Câmara de Vereadores de

Laguna, 22 abril l833).

Poço Grande do Rio Tubarão foi a primeira denominação

oficial de Tubarão.

A segunda conquista ocorreu com a criação da Paróquia com a

denominação de FREGUESIA NOSSA SENHORA DA PIEDADE

DO Tubarão “Segunda denominação oficial" Os limites paroquiais

são os mesmos do distrito. População: l.l43 habitantes incluindo

l89 escravos (dados oficiais de l84O).

No ano seguinte foi instalada a paróquia sendo o primeiro vigário:

Pe. João Jacinto de São Joaquim.

Em l8 de março de l837, pela lei no. 54 implantou-se a primeira

escola. Professor: Manoel José Conceição.

A criação do Município: a grande conquista.

Em 27 de maio de l870, pela lei 635, foi criado o Município “do

Tubarão, desmembrado da Laguna, com a superfície de 8.225

km2, com limites partindo de Laguna, findando na fronteira do Rio

Grande do Sul e ao oeste a Serra Geral. Do primitivo território de

Tubarão foram criados 42 novos municípios. População

aproximada de l3 mil habitantes de origem portuguesa e africana.

Principal atividade econômica: agricultura e comércio.

O município foi instalado em 7 de junho de l87l, tomou posse a

Câmara de Vereadores, que administrava o município. Primeiro

Mandatário e presidente da Câmara: Major João Antunes Tio.

A Comarca de Tubarão foi criada em l875 e instalada a 25

novembro de l876.

Primeiro magistrado: Dr. José Ferreira de Mello.

Do território, que fora base da comarca Tubarão, criou-se mais l0

comarcas.

Hoje a comarca de Tubarão galgou o mais alto nível das comarcas

fora da Capital: ÚLTIMA ENTRÂNCIA.

O decreto no. 33 de 7 de novembro de l890 elevou a Vila de

Tubarão à categoria de Cidade. O decreto do governo estadual

nada modificou a estrutura administrava do município. Ato de

vaidade para exaltar o status dos tubaronenses.

Em dezembro de l954, por bula papal, criou-se a Diocese de

Tubarão, tendo sido a mesma instalada a 15 de agosto do ano

seguinte, data que chegou o primeiro bispo D. Anselmo Pietrulla.

Empreendimentos Econômicos de relevância histórica

Três empresas foram fatores básicos nas transformações

econômicas e sociais no município e região Carbonífera: A

Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, condição única para

viabilizar a exploração do carvão (inaugurada em l884); a Cia.

Siderúrgica Nacional, que instalou em Capivari a Usina de

Beneficiamento de Carvão (conhecida por Lavador do Capivari e a

Usina Termelétrica que entraram em operação em l945). O

Lavador encerrou suas atividades em l99l.

Da Termelétrica originou-se a Usina Jorge Lacerda Sotelca (l957)

depois Eletrosul, Hoje Gerasul.

Este empreendimento mobilizou a região carbonífera, sacudiu as

estruturas econômicas e culturais. Alem de polpudos salários,

oferecia aos seus empregados uma assistência social invejável.

Qualquer cargo funcional nesta estatal, transmitia ao seu detentor

grau de status muito valorizado pelos tubaronenses.

A E.F.D.T.C. fundada em Londres por iniciativa do Visconde de

Barbacena, empresa privada de capital e tecnologia inglesa foi

encampada em l902 e novamente privatizada em l997.

Denominação atual: Estrada de Ferro Teresa Cristina.

A cidade de Tubarão foi a mais beneficiada por estar nela se

instalada a sede e entroncamento principal de onde partiam

ramais para o sul catarinense fator que incrementava o comércio.

Pesava, a partir da década de l940, a qualidade e quantidade de

empregos.

A Cia. De Cigarros Souza Cruz, (l956), fator de extraordinário

incremento à agricultura e a economia da região. Exerceu forte

influência na melhoria das técnicas agrícolas dos lavradores.

Encerrou suas atividades em l997.

EDUCAÇÃO

Sendo Tubarão um pólo de convergência de todas as vias de

comunicação, motivou a formação de um centro estudantil que

atendia uma clientela da região, que necessitasse freqüentar

cursos mais elevados. Na década de l930 sobressaiam o Colégio

S. José (l895) e o Grupo Escolar Hercílio Luz (l920), na de l94O, o

Ginásio Sagrado Coração de Jesus, depois Colégio Dehon e na

de l950, a Escola Técnica do Comércio, cuja Congregação

idealizou e implantou o ensino superior, origem da UNISUL. Este

quarteto, com modalidades específicas de ensino, atraia

estudantes do sul catarinense, formando, assim, a base ativa e

histórica para a criação e desenvolvimento de cursos de nível

superior que iniciou pelo IMES (l964), transformado em FESSC

(l967) e finalizando na Universidade do Sul de Santa Catarina –

UNISUL.(l989).

PRIMEIRA RÁDIO

Em 1947 foi fundada a primeira rádio do sul de Santa Catarina? A

Sociedade Rádio Tubá Ltda., na cidade de Tubarão. Os

fundadores foram Edgar Lemos, Antônio Nuemberg, João Orlandi

Corrêa, Edgar Cunha e Antônio Dácio Farias.

HOSPITAL

Após a vinda das irmãs da Congregação da Divina Providencia,

que fundaram o Colégio São José (1895), foi amadurecendo a

idéia de se fundar um Hospital. O movimento encabeçado pelo

Padre Bernardo Freuser teve o natural apoio da população e,

principalmente, dos governadores do município. Tanto que a lei

Municipal nº 22 de 1898 criou a Loteria Municipal.

“ Cujo produto líquido será aplicado à construção de um hospital

de caridade nesta cidade”.

Em 1903, José Maria Gnecco e sua mulher Bernardina Conceição,

doaram um terreno para a construção de um Hospital de Caridade

ou Casa de Misericórdia, o lugar Poço Fundo, com 86m2 de

fundos.

Transcrevemos textualmente a sua finalidade:

“....” não podendo em termo algum servir o referido terreno para

nenhum outro fim qualquer que seja, nem tão pouco corporação

alguma, ou particular apossem-se dele a não ser para fim referido,

sob pena de reverter o mesmo terreno aos nossos herdeiros.”

Não sabemos que fim teve aquela doação.

No ano de 1904 foi lançada a pedra fundamental do Hospital

Nossa Senhora da Conceição.

Em 3 de Maio de 1906, foi solenemente inaugurada com brilhante

discurso do Dr. Joaquim David Ferreira Lima, o seu primeiro

médico. Na mesma ocasião, também se pronunciou o

superintendente Municipal João Cabral de Mello.

Em 1912, o Dr. Otto Frederico Feuerschutte foi o segundo médico

a prestar serviços ao Hospital, onde dedicou toda a sua carreira,

consagrando-se como o mais humanitário médico da história de

Tubarão.

A principio, a direção do Hospital era a mesma do Colégio São

José. Desmembrou-se em 1922, continuando sob o controle da

Congregação. No ano seguinte, foi elaborado o estatuto próprio.

“ Os doentes pobres serão tratados gratuitamente”

Hoje o Hospital conta com aproximadamente 435 leitos, incluindose

o centro de cirurgia e emergência.

Possui um corpo clínico de em media 100 médicos e uma taxa de

ocupação em 70 %.

Hospital Nossa Senhora da Conceição conta com vários serviços

especializados.

LAR DA MENINA

No ano de 1963, havia na cidade de Tubarão um elevado índice

de meninas menores que mendigavam no centro da cidade. A

Diocese de Tubarão sentiu, então, a necessidade de fundar em

um determinado local, uma obra que viesse abrigar estas

meninas, onde tivessem um atendimento e acompanhamento

direto.

A Diocese, na pessoa de sua excelência, o Bispo Dom Anselmo

Pietrulla, preocupou-se também em convidar uma Congregação

religiosa que assumisse a citada obra. A Congregação convidada

foi a das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo, que aceitou o convite,

por este trabalho vir ao encontro da missão da Congregação.

A entidade não deveria ter características de depósito de criança,

nem de uma entidade gigantesca que tivesse no seu seio um

elevado número de abrigadas, mas sua conotação deveria ser de

um "Lar". Daí adveio o nome, Lar da Menina, onde o número

de meninas internas deveria ser limitado, para que o espírito de

família reinasse nesse novo ambiente.

Surgiu então a entidade, em 21 de abril de 1963, e foi constituída

em pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, em 04

de janeiro de 1966. Quando registrou seus estatutos em agosto de

1963, foi inaugurado o Jardim de Infância Monsenhor Bernardo

Peters, junto ao Lar da Menina.

BIBLIOTECA PÚBLICA

O Ano de 1898 é um marco especial, com a criação da Bibliotéca

pública e Arquivo Público, por iniciativa do visionário

Superintendente João Cabral de Mello.

Naquele ano, a biblioteca contava com um acervo de 312 volumes

sobre assuntos diversos e que estava sendo bem freqüentada.

Em 1941, o prefeito Marcolino Martins Cabral, aproveitando

decretou a criação da Biblioteca Olavo Bilac.

Instalada na sede da Prefeitura, teve também, vida itinerante.

Passou por percalços e desleixos. Porém, sua maior perda

ocorreu no ano de 1988, quando aconteceu um inconcebível ato

de dilapidação do patrimônio público e cultural. Naquele ano,

quando se localizava no alto da Estação Rodoviária, contratou-se

uma bibliotecária formada que “organizou” a biblioteca. No afã de

“modernizar” o estabelecimento, atirou ao lixo, aproximadamente

800 volumes mais antigos, preciosas edições de autores famosos,

talvez obras remanescentes, adquiridas há 90 anos.

Hoje a biblioteca esta localizada no Centro de Cultura Municipal.

UNISUL

O Primeiro ato oficial que instalou o Ensino Superior em Tubarão,

iniciou com a criação da Faculdade de Ciências Econômicas do

Sul de Santa Catarina, através da lei 353, em 25 de novembro de

1964. No mês seguinte, pela lei 355, criou-se o Instituto Municipal

de Ensino Superior (IMES), uma autarquia com personalidade

jurídica, órgão responsável pela administração do ensino Superior

em Tubarão.

O curso entrou em funcionamento no dia 7 de abril de 1965, em

salas alugadas do Colégio Deu, com 45 alunos. A sede da

Administração era na Casa da Cidade.

O professor Osvaldo Della Giustina e sua equipe de assessores,

idealizaram e criaram a Fundação Educacional do Sul de Santa

Catarina (FESSC).Inicialmente este projeto foi rejeitado pela

câmara de vereadores , no entanto com apoio do prefeito da

época a Câmara aprovou a Lei 443 de 18 de Outubro de 1967,

que criava a FESSC.

Em 1970, entrou em funcionamento a Escola Superior de Ciências

e Pedagogia,

em 1972, criou a Escola Superior Ciência saúde e Promoção

Social,

em 1976 criou a Escola Superior de Tecnologia e em 1985 a

Escola Superior de Ciências Jurídicas.

TRANSFORMAÇÃO DA FESSC EM UNISUL

Sob a Direção de Sivestre Heerdt, a FESSC mobilizou-se para

completar a última etapa, transforma-se em UNIVERSIDADE.

No dia 20 de Janeiro de 1889, o Prefeito da época Estener Soratto

sancionou a lei Municipal, documento definitivo que instituiu a

Universidade. O primeiro Reitor foi o professor José Müller.

Com a conquista da Unisul, Tubarão continua a manter a tradição

de pólo e centro educacional, que iniciou com o colégio São José ,

Hercilio luz, Colégio Dehon e Escola Técnica de Comércio de

Tubarão.

ENCHENTE

A grande enchente foi em 24 de Março de 1974.

No dia 22, Sexta-feira, as chuvas da tarde foram mais intensas

nos costões da Serra, fazendo com que o rio aumentasse

sensivelmente seu volume, alagando as áreas baixas.

A vila Presidente Médici foi o primeiro bairro a ser atingido. No

Sábado, dia 23 a Prefeitura e o Corpo de Bombeiros haviam se

mobilizado para socorrer a população dos bairros mais alagados.

A cidade entrou em estado de alerta, sem pânico. A Rádio Tuba

prestava serviço de informações, alertando a população de perigo

e pedindo calma. As escolas dispensaram os alunos. Os campos

já estavam embaixo submersos. À tarde a chuva caia forte e

densa. Já havia muitos desabrigados. Várias pessoas estavam

deixando suas casas e indo para lugares mais elevados, como por

exemplo, o morro da Catedral.

Mas, alguns moradores, permaneceram em suas casas, sem

acreditar muito que a água fosse além do que estavam vendo.

Uma multidão espreitava nas margens do rio que subia

rapidamente. Por volta das 18 horas, a ponte pênsil foi tragada, a

partir daquele momento as águas invadiram o centro comercial.

Oficinas e a margem esquerda foram tomadas por água que

variavam de 20 centímetros a 1 metro.

O comandante da época da 3º Cia. Proibiu a Radio Tuba de dar

noticias sobre a enchente alegando, que a emissora estaria

promovendo sensacionalismo, transmitindo pânico à população.

Com isso a população ficou desorientada e desinformada.

No dia 24 Domingo os bairros continuavam alagados, mas o nível

do rio estava estabilizado.

No fim da tarde a chuva voltou com a mesma intensidade da noite

anterior.

Na noite de Domingo foi dramática para os moradores das áreas

pouco inundadas, na noite de Sábado, sentiram, repentinamente a

água invadindo as suas casas e rapidamente crescendo com forte

correnteza. Muitos dormiam e acordaram com os pés na águas.

Muitos subiram no forro da casa, e deste, para o telhado. Alguns

na tentativa de se salvar morreram, e outros foram levados juntos

com sua casa. Às 9:00hs, apagaram-se as luzes, os telefones já

estavam mudos. A cidade ficou sem comunicação, isolada.

Dia 25, segunda-feira, ao clarear do dia, a chuva continuava

intensa, águas subindo e destruindo. Um único helicóptero fazia o

trabalho de salvamento. Sobrevoava sobre as casas , cujos tetos

apareciam, agitavam-se, desesperadamente, panos de todas as

cores.

As residências no morro da Catedral recebiam toda a espécie de

flagelados em desespero. Não havia alimentos para todos, por

isso aconteceu um saque ao Supermercado Angeloni.

No Colégio Gallotti, um grupo de professores se organizou e se

dirigiu ao vizinho supermercado Carradore (que não existe mais) e

requisitaram alimentos para os refugiados daquele

estabelecimento de ensino.

No dia 27 o sol despertou radiante. As águas começaram a baixar

deixando atrás de si uma impressionante camada de lodo que

variava de 30 centímetros a 1,20 metros. As ruas se

apresentavam com enormes buracos, entulhados de lodo,

madeiras e restos do material das casas demolidas.

Entre as informações desencontradas, “oficialmente” são

registradas 199 mortes.

POLÍCIA MILITAR

Em janeiro de 1998 foi criado no 5° Batalhão da Polícia Militar de

Santa Catarina localizado na cidade de Tubarão, o GOE (Grupo

de Operações Especiais). Tratava-se apenas de uma equipe de

quarto homens que trabalhavam com uma pick-up com a missão

de conter uma onda de assaltos a instituições financeiras.

A partir daí, esta equipe foi se especializando e treinando para

aperfeiçoar suas técnicas. Vale a pena ressaltar que se não fosse

o empenho inicial e a persistência destes homens o 5° GRT não

existiria atualmente.

ANITA GARIBALDI

Anita Garibaldi, batizada Ana Maria de Jesus, nasceu na

localidade de Jesus, então município de Laguna em 1821. Hoje

Região pertence a Tubarão, Anita conheceu o italiano Giuseppe

Garibaldi em 1839 com a tomada de Laguna pelo exército da

República de Piratini. Anita morreu na Itália em 1849. Seus restos

mortais foram transferidos para alguns locais até que em 1932

foram depositados definitivamente aos pés de um monumento

construído na Piazzale Anita Garibaldi, no monte Gianicolo, em

Roma. Neste mesmo ano o governo Italiano colocou um marco de

granito em Morrinhos, Tubarão, com placa em Latim dizendo:

"1821-aqui nasceu Anita. 1932-o povo italiano colocou". O

monumento a Anita Garibaldi está localizado a quatro quilômetros

do centro de Tubarão e pode ser visitado a qualquer horário.

CATEDRAL

A primitiva igreja foi construída em 1832. Através do tempo foi

sofrendo várias reformas e ampliações. Em 1887, o corpo da

Igreja media138 palmos (0,22 m) de comprimento e 74 de largura

e 30 de altura (Relatório do Pe. Cipriano Buonocore, 1887). Este

monumento que representou a fé e o esforço comum de muitas

gerações, símbolo material da religiosidade de seu povo, foi

demolido em 1971.

A Diocese de Tubarão foi criada em 28 de dezembro de 1954,

chegando assim o primeiro Bispo Dom Anselmo Pietrulla. A

Catedral está erguida no ponto mais alto da cidade. Ao seu lado

está a Torre da Gratidão, monumento em homenagem às pessoas

que contribuíram com a reconstrução da cidade após a grande

cheia de 1974. Com amplo espaço, construção arrojada e

moderna, a Catedral é uma visita obrigatória.

Destacamos em anexo a gruta, a sede diocesana e a residência

episcopascal, com uma praça ampla e uma visão belíssima da

Cidade Azul.

Na região, em cada bairro e em cada comunidade existem um

grande número de igrejas e capelas que caracterizam a

religiosidade destes habitantes. Destacamos a igreja matriz São

José Operário em Oficinas

PRAÇA TEREZA CRISTINA

A Praça Tereza Cristina foi inaugurada em 1984 em comemoração

aos 100 anos de fundação da Estrada de Ferro Dona Tereza

Cristina, construída pelos Ingleses, Localizada na Avenida

Marcolino M. Cabral, a praça ostenta uma locomotiva Maria-

Fumaça e um vagão de passageiros que serve como lanchonete